tag:blogger.com,1999:blog-16507988149924713612024-03-05T02:41:38.665-08:00o blog da carolzinhaCarolina Vasconceloshttp://www.blogger.com/profile/00340582133551280313noreply@blogger.comBlogger13125tag:blogger.com,1999:blog-1650798814992471361.post-72984712301404323152012-08-20T14:10:00.002-07:002012-08-20T14:37:09.792-07:00Fachada Mostra Aracaju 2012<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">É com muita alegria que volto a escrever aqui nesse meu espacinho para falar de um assunto que tem tirado minhas noites de sono: MOSTRA ARACAJU.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Há alguns meses, meu amigo e agora parceiro Daniel Almeida me chamou para me juntar a ele nessa empreitada, e apesar da insegurança e falta de tempo, resolvi aceitar. Ficamos encarregados a transformar a fachada da casa principal, localizada na Reserva do Aimoré, futuro condomínio da cidade. Nessa época, há 3 meses atrás, a casa se encontrava bastante degradada, quase que abandonada mesmo... quase caímos para trás na primeira visita, ao imaginar o grande trabalho que teríamos pela frente!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHYtX9GY0WC3Leqv2rPimqq-HzvXHkc1-Yh1yUnGgxOKrwfbOqA2AVALfPtE0h5VTZ-WSArAZqyAU9qb4f_9g3VCAscC13xJOw4LnNsxv-LYGHd3TG5iAEve5MSg7dbnGWhyzakSh6OtTF/s1600/foto+mostra+casa2m.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHYtX9GY0WC3Leqv2rPimqq-HzvXHkc1-Yh1yUnGgxOKrwfbOqA2AVALfPtE0h5VTZ-WSArAZqyAU9qb4f_9g3VCAscC13xJOw4LnNsxv-LYGHd3TG5iAEve5MSg7dbnGWhyzakSh6OtTF/s320/foto+mostra+casa2m.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">Fachada antes da Intervenção (foto: Daniel Almeida)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Além
disso, quase todos os ambientes internos de responsabilidade de outros arquitetos culminaram
por inferir na nova fachada e por isso foi necessário quase que um malabarismo para criar uma unidade entre
os diferentes quatro lados da casa (isso mesmo, não foi só uma, mas QUATRO </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">fachadas</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">!)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZvWyQNvZEWlsMbC7BRqdu9aXkkBJd1LtJMmzy6fdX-0Zw_0fyVt7YnV6NgiD6xeKUEK3jJWYmD1Xj4ZvAm3kfbO0dXg4XvsUE5IzQ0DIjOfXu1sWVpyOqFC8PmOsLb5voAgs349XGmgVX/s1600/03062012150.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZvWyQNvZEWlsMbC7BRqdu9aXkkBJd1LtJMmzy6fdX-0Zw_0fyVt7YnV6NgiD6xeKUEK3jJWYmD1Xj4ZvAm3kfbO0dXg4XvsUE5IzQ0DIjOfXu1sWVpyOqFC8PmOsLb5voAgs349XGmgVX/s320/03062012150.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">Durante da obra... (foto: Renata Melo)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Porém,
ao invés de se desfazer do que havia ali e construir algo totalmente novo, sensibilizou-se
por preservar o existente, a começar pelo telhado, que era a primeira vista, o elemento
mais marcante da fachada, tanto pela sua cor original, verde escuro, quanto
pelo seu desenho, que imprimem personalidade e define o estilo da chácara. Procuramos respeitar a linha arquitetônica existente, mesmo que não muito agradável aos nossos olhos naquele momento, valorizando-a, em busca de uma arquitetura saudável e realmente sustentável, </span>sem muito custo ou desperdício de material.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> </span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtvhncR2wqstCPRfxcA4jXZa4ZGaOlZxv9vMsh2v2wYoFvocUrpjniLKji-uK_Pf1UYkxvYYgaPGELUAygepkO7AmV-_IwV6VZAa3cxIWl2dxcZOJmGFWGn2CEg2AD6jBd9JKOongeDkX4/s1600/Victor+Balde-Mostra+Aracaju-Baixa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtvhncR2wqstCPRfxcA4jXZa4ZGaOlZxv9vMsh2v2wYoFvocUrpjniLKji-uK_Pf1UYkxvYYgaPGELUAygepkO7AmV-_IwV6VZAa3cxIWl2dxcZOJmGFWGn2CEg2AD6jBd9JKOongeDkX4/s320/Victor+Balde-Mostra+Aracaju-Baixa.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">Fachada Mostra Aracaju (foto: Victor Balde)</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">E é assim que eu acho que uma mostra de arquitetura deve ser. Ela deve mostrar às pessoas modelos de uma arquitetura possível, com boas idéias, se utilizadando do que a gente já está ali e muitas vezes não é visto com beleza.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A idéia
então foi trazer cor, luz e vegetação, transformando a velha casa num ambiente
colorido, alegre, delicado e aconchegante, como uma casinha de bonecas, 'onde
todos os sonhos são possíveis", diferente da realidade vivida lá fora. Antes que
o visitante entre à casa, ele é convidado a parar e vislumbrar a bela paisagem
do entorno, no deck suspenso por luz, projetado todo em madeira, integrado à varanda
existente.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKDEIAqIXcV0hRQdVgeR-ksu43gzRggpeiLMc1ahSw9-8xJPdhxZ3VQDnkBoKYyGJOdze4CmzxU38eyGeJmjhYElGZLM-riBVgGtRpEZEAeGRtMSc03XypbAwdYWj1JVAYZ5IqRcbW4lK3/s1600/Victor+Balde-Mostra+Aracaju-Baixa-2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKDEIAqIXcV0hRQdVgeR-ksu43gzRggpeiLMc1ahSw9-8xJPdhxZ3VQDnkBoKYyGJOdze4CmzxU38eyGeJmjhYElGZLM-riBVgGtRpEZEAeGRtMSc03XypbAwdYWj1JVAYZ5IqRcbW4lK3/s320/Victor+Balde-Mostra+Aracaju-Baixa-2.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">Deck suspenso em madeira ( foto: Victor Balde)</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: x-small;"><br />
</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Na intervenção,
que se limitou basicamente à introdução de revestimentos e pintura novos,
buscou-se o contraste entre o rústico (encontrado nos novos revestimentos de
pedra e amadeirados) e a delicadeza de todo o colorido agora presente. Os guarda-corpos, o
banco do deck e as testeiras do telhado, foram pintados com um verde quase azul
(teal), cor escolhida para compor com o verde da telha e o azul do mar. As
velhas e quase deterioradas esquadrias foram restauradas e se tornaram
elementos de destaque, pintadas na cor amarelo, contrapondo-se à frieza do
verde e trazendo certa "brasilidade" ao projeto. Para reforçar a idéia, nas almofadas, estampas de papagaios bem tropicais.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9KVzl7igc4K7m2NBLhZV97dnb9aVnSQ0B1pyFTxwfHD5zYw_V5riOr8EUknwmDHpB0JssMhyphenhyphenLtfWsPINB_Af08um7bAQmjQ6zPf1IizML3xlVNRqtLV0Hq0GjunhRF12xKC3MrMZ2l1QU/s1600/Victor+Balde-Mostra+Aracaju-Baixa-3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9KVzl7igc4K7m2NBLhZV97dnb9aVnSQ0B1pyFTxwfHD5zYw_V5riOr8EUknwmDHpB0JssMhyphenhyphenLtfWsPINB_Af08um7bAQmjQ6zPf1IizML3xlVNRqtLV0Hq0GjunhRF12xKC3MrMZ2l1QU/s320/Victor+Balde-Mostra+Aracaju-Baixa-3.jpg" width="213" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">As cores brasileiras ( foto: Victor Balde)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Um Brasil apresentado de maneira menos tradicional, optando por exaltar o que é da terra. O</span>s painéis pintados pelos artistas sergipanos
Tintiliano e Duardo, junto às composições de ladrilhos hidráulicos, também
produzidos artesanalmente no estado, além de trazerem um colorido mais
sofisticado ao projeto, dão o merecido valor à cultura e à tradição
genuinamente sergipanas<span style="font-family: "Times New Roman","serif";">.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhk5RqcX797vjIGniKMmacDXc3obYRIzgfpl-Q9iQBTuT816v9E8LJCoN-sDdpZ8LNZW1vpod-abi2CQlK6eIR9IZQP1NW457rZVSDEWpAo7aQUheiJZlviY_PG4SwCphpi9SDo7WC7bh96/s1600/Victor+Balde-Mostra+Aracaju-Baixa-6.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhk5RqcX797vjIGniKMmacDXc3obYRIzgfpl-Q9iQBTuT816v9E8LJCoN-sDdpZ8LNZW1vpod-abi2CQlK6eIR9IZQP1NW457rZVSDEWpAo7aQUheiJZlviY_PG4SwCphpi9SDo7WC7bh96/s320/Victor+Balde-Mostra+Aracaju-Baixa-6.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">Pintura de Duardo (foto: Victor Balde)<br />
</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> A
vegetação aparece de forma inusitada no teto-jardim sobre as varandas (único espaço realmente construído do projeto) e no
jardim vertical emoldurado com madeira e iluminado por lamparinas feitas com
garrafas de vidro transparente, fabricadas artesanalmente por<span style="font-size: x-small;"> <span style="font-size: small;">mim e por</span></span> Daniel Almeida,
que é também lightdesign, levantando a discussão da consciência ecológica nos projetos arquitetônicos. Além
disso, lâmpadas de LED de alta intensidade e alto índice de reprodução de cor
foram utilizadas em vários pontos da fachada, reduzindo drasticamente o consumo
energético. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGgjV0TNfahONtGQe4K_BAeajpYhifLmB2KnwBqbUtHDdby9TpdrwHizesFqU-TcVJ-yuhSbjQa_pkIUOLGwfm_id-EqXmiJYxtGq42ha-wlzYC9elygTzCALkRwMCkl7yAJ_LI-p_UFzf/s1600/Victor+Balde-Mostra+Aracaju-Baixa-8.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGgjV0TNfahONtGQe4K_BAeajpYhifLmB2KnwBqbUtHDdby9TpdrwHizesFqU-TcVJ-yuhSbjQa_pkIUOLGwfm_id-EqXmiJYxtGq42ha-wlzYC9elygTzCALkRwMCkl7yAJ_LI-p_UFzf/s320/Victor+Balde-Mostra+Aracaju-Baixa-8.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"> Jardim Vertical e Pintura de Tintiliano (foto: Victor Balde)<br />
</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Os alicerces aparentes receberam texturas
na cor café, um marrom bem escuro que se camufla junto ao paisagismo,
“soltando” a edificação do solo. </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left; text-indent: 35.4pt;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCaHmj2aAboz7zmc4OWHKL_SBthTXC8vvk36cXgydwEQjLKarLNnBQN2Cuuelya2-Af71G-VUZNUw5dIdw5_LPcCpA0YsVCukyvlH1dRVH1cqioOMSFAcbEE_OaFzxRP2bXQYgiWLLtVph/s1600/Victor+Balde-Mostra+Aracaju-Baixa-4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCaHmj2aAboz7zmc4OWHKL_SBthTXC8vvk36cXgydwEQjLKarLNnBQN2Cuuelya2-Af71G-VUZNUw5dIdw5_LPcCpA0YsVCukyvlH1dRVH1cqioOMSFAcbEE_OaFzxRP2bXQYgiWLLtVph/s320/Victor+Balde-Mostra+Aracaju-Baixa-4.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: x-small;">Alicerce em cor escura "solta" a edificação do solo (foto: Victor Balde)</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> </span><br />
<br />
<br />
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Focos de
luz direcionam o olhar para os detalhes e elementos mais importantes da fachada.
Os nichos iluminados no Hall de Entrada funcionam como um portal,
hierarquizando a entrada e conduzindo o visitante para dentro da casa.</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdFcmsiF1PGwNxYtqO3bSOaGliLgoM62qx_obRurO6u9iOh79m22nvj98TEDZns7LPynydRU2y0NJIPzLO66_vwlFTIDPGzZRnWFdArbkO1p3KJ5yxCbUaxsCmz0yOaKcpV2cKwFIa9CrD/s1600/IMG-20120804-WA0004.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdFcmsiF1PGwNxYtqO3bSOaGliLgoM62qx_obRurO6u9iOh79m22nvj98TEDZns7LPynydRU2y0NJIPzLO66_vwlFTIDPGzZRnWFdArbkO1p3KJ5yxCbUaxsCmz0yOaKcpV2cKwFIa9CrD/s320/IMG-20120804-WA0004.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">A bicicleta sugere um modo de vida saudável (foto: Renata Melo)</span></div>
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> </span>Eu e Daniel estamos muito felizes com o resultado do nosso projeto e só temos que agradecer a todos os nossos parceiros, que cito logo abaixo, e também a nossos pais e amigos que ajudaram de alguma forma para que tudo isso fosse possível.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
A Mostra Aracaju está sendo exposta na Reserva do Aimoré (vizinho ao Terêncio), das 16h às 21h, de terça à domingo, até o dia 30 de setembro. Contamos com a visita de todos vocês!</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
***Fachada Mostra Aracaju 2012***</div>
<div class="MsoNormal">
Arquitetos: Carolina Vasconcelos e Daniel Almeida</div>
<div class="MsoNormal">
Iluminação: Ponto Eletro</div>
<div class="MsoNormal">
Revestimentos: Classe A</div>
<div class="MsoNormal">
Ladrilhos Hidráulicos: Oficina de Ladrilhos</div>
<div class="MsoNormal">
Madeiramento: Dunnas Madeiras</div>
<div class="MsoNormal">
Paisagismo: Espaço Florescer</div>
<div class="MsoNormal">
Mat. de Construção: Fartese</div>
<div class="MsoNormal">
Decoração: Le Vanille Casa</div>
<div class="MsoNormal">
Gesso: Designer Gesso</div>
<div class="MsoNormal">
Quadros: Fast Frame</div>
<div class="MsoNormal">
Almofadas: Xangotex</div>
<div class="MsoNormal">
Bicicleta: Ecociclo Bicicleteria</div>
<div class="MsoNormal">
Mão de Obra: Felpes Construções</div>
<div class="MsoNormal">
Intervenções Artísticas: Tintiliano e Duardo Costa</div>
Carolina Vasconceloshttp://www.blogger.com/profile/00340582133551280313noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1650798814992471361.post-7265629500089169592012-08-20T13:31:00.001-07:002012-08-20T13:31:14.956-07:00Carolina Vasconceloshttp://www.blogger.com/profile/00340582133551280313noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1650798814992471361.post-62909412263485687602012-08-20T13:25:00.000-07:002012-08-20T13:25:22.047-07:00Carolina Vasconceloshttp://www.blogger.com/profile/00340582133551280313noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1650798814992471361.post-32139734920594052762010-10-25T14:51:00.000-07:002010-10-25T15:08:14.055-07:00Eu e Lenine (A Ponte)<div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2fiU8kUuq49OyZPXxOKLmtpInD88ocy-57JyaljNPBsxg0uhJ5pOl2EuQdADWqQM4zuSUa_KleiXR5oVAmH-tRn5gL_Enb7yweigTl5jnTFUPBU-i1P0_NUMcUgOxgQW-yfo1S7bfOreT/s1600/httpsp3.fotolog.comphoto312104mariodemetrius91268087769092_f.jpg.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2fiU8kUuq49OyZPXxOKLmtpInD88ocy-57JyaljNPBsxg0uhJ5pOl2EuQdADWqQM4zuSUa_KleiXR5oVAmH-tRn5gL_Enb7yweigTl5jnTFUPBU-i1P0_NUMcUgOxgQW-yfo1S7bfOreT/s320/httpsp3.fotolog.comphoto312104mariodemetrius91268087769092_f.jpg.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5532105570499787474" border="0" /></a><span style="font-size:85%;">Foto: httpsp3.fotolog.com/photo312104mariodemetrius91268087769092_f.jpg</span><br /></div><br /><p style="text-align: justify;">(eu canto pro rei da levada<br />Na lei da imbolada, na língua da percussão)</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">Lenine, mestre e inspiração</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">Eu já atravessei a ponte do paraguai<br />Um filme inspirou a ponte do rio que cai<br />É sucesso em campinas e na voz dos racionais<br />Mas a ponte da capital é demais</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">Projetada pra aproximar<br />Do centro o são sebastião, o lago e o paranoá<br />Desafogaram o tráfego na região<br />Visitantes de chegada, nova opção</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">Fique ligado, acompanhe passo a passo<br />Condomínios luxuosos de todos os lados<br />O congresso e o planalto colados<br />"aqueles barraco alí ó, vão ser retirados"</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">A ponte é luxo, nada é mono, só estéreo<br />Mil e duzentos metros, louco visual aéreo<br />Quem sobe só pra regular a antena<br />Reforça as pontes-safena</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">A ponte começou depois mas terminou<br />Bem antes que as obras do metrô<br />Quem mora fora do avião<br />Bate palma, aplaude, apóia, pede diversão</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">A ponte é muito, muito iluminada<br />O pôr-do-sol numa visão privilegiada<br />O povo quer passar, vê nela algo místico<br />A ponte virou ponto turístico</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">(esse lugar é uma maravilha,no horizonte, no horizonte)</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">A ponte é um vai e vem de doutor<br />Tem ambulante, tem camelô<br />Olha pra baixo, vê jet-ski e altos barcos<br />Olha pra cima, lá estão os três arcos</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">A ponte saiu do papel, virou realidade<br />Novo cartão postal da cidade<br />Um quer transformar ela em patrimônio mundial<br />Um outro num inquérito policial</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">Então, então, então na sua opinião, lenine,<br />Tá normal ou existe crime?<br />Se souber o caminho de rocha, me aponte</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">É...a ponte simboliza união<br />No nosso caso, brasília e o sertão<br />(a ponte não é de concreto, não é de ferro, não é de cimento)<br />É do vermelho, é do azul é de cada elemento</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">Leva o nome de jk<br />Que transferiu a capital do litoral pra cá<br />Lenine, te peço mais um favor (diz aí)<br />Cante a origem deste preto que se apresentou</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">(nagô, nagô, na golden gate...)</p><div style="text-align: justify;"> (quem foi?)<br />O projeto é do arquiteto alexandre shan<br />(comprasse, pagasse?)<br />Todas as contas foram aprovadas pelo TCU<br />(me diz quanto foi)<br />164 milhões de reais<br />É...bota fé...<br /><br /><br />(Composição: Gog)<br /></div><br /><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZ8FeDHo9tXj3PtQYytsNKMFEiN-ucWogGGpmH4Kru_vl6R9iWDtjEM2TPiCzNSoGBnF_529HeACSr4BaVTBCCgAbHM54WcHvPwg_fc1bylWNsnEdQlunKq0iD-AwS8MU95wwV2JOO-8AM/s1600/bicicultura+084.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 240px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZ8FeDHo9tXj3PtQYytsNKMFEiN-ucWogGGpmH4Kru_vl6R9iWDtjEM2TPiCzNSoGBnF_529HeACSr4BaVTBCCgAbHM54WcHvPwg_fc1bylWNsnEdQlunKq0iD-AwS8MU95wwV2JOO-8AM/s320/bicicultura+084.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5532107229837021650" border="0" /></a><span style="font-size:85%;">Foto: Felippe César Santana</span><br /></div>Carolina Vasconceloshttp://www.blogger.com/profile/00340582133551280313noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1650798814992471361.post-69903463505382175552010-10-19T17:23:00.000-07:002010-10-19T18:53:06.246-07:00De volta!<div style="text-align: center;"><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; line-height: normal; "><span style="color: black; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Quase exatos dois anos depois... muito prazer, again!<o:p></o:p></span></span></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; "><span style="color: black; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Digo muito prazer porque a volta requer uma nova apresentação, pois decerto, não sou mais a mesma (ou não!).<o:p></o:p></span></span></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; "><span style="color: black; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Reli quase todos meus textos anteriores e relembrei que comecei isto aqui com “um assunto à altura de uma estréia”: Sex and the City. Portanto, que tal o recomeço com Sex and the City 2? Mais uma vez não estou aqui para fazer críticas cinematográficas ou qualquer coisa do tipo, mas apenas para falar de velhos queridos assuntos: Cinema, Moda, Arquitetura, Cidades, Comportamento, Relações, Amizade e Amor.<o:p></o:p></span></span></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; "><span style="color: black; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Há dois anos assisti ao primeiro longa concentrada no comportamento das personagens como conseqüência da cidade, tal como uma boa recém-formada em arquitetura e urbanismo. Por isso repito: eis aqui outra Carolina. Fico a pensar se também me tornei “vítima do sistema” (claro que sim!), agora mais velha, com menos tempo livre depois de quase 10 horas diárias corridas de trabalho...</span></span></span></span></p></div><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2blKCyB7XIhMT1vZWLkS1jxcHZusE7yZF7ugk4Mv5JZysPLSbfs2y3P1WNw3oCE4c9q0_h6RIQ62GQgsbF3U6F6JWXyJ2FfyLr1H9JYg9Al6a9hs9izfUFK11Z7InprZpKhiNe5IQjJg5/s320/SATC2.jpg.scaled500.jpg" style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 214px; height: 320px;" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5529939439612558002" /><div><div style="text-align: center;"><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; "><span style="color: black; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Enfim... vamos ao filme... Dessa vez nossas meninas não povoaram tanto New York; elas pegaram um avião de primeira classe e foram parar em Abu Dhabi! E o ponto alto do filme se encontra no choque de costumes Oriente x Ocidente, de onde o diretor tirou tanto motivo para comédia e questionamentos. A comédia procede quase que 100% de Samantha que me fez chorar (juro!) de rir, enquanto os questionamentos vinham das demais que se encontravam perdidas sob a incumbência de ser mulher e ao mesmo tempo ser mãe, profissional ou esposa.<o:p></o:p></span></span></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; "><span style="color: black; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Ser mulher não é fácil e nunca será, mesmo depois de realizados tais sonhos como a maternidade, a profissão perfeita ou o casamento. Depois disso, fatalmente perguntas como “será que era isso mesmo que eu queria?” custam a calar... típico da alma feminina. E calar a boca das mulheres talvez seja o que, no íntimo, todo homem quer! Miranda foi muito feliz ao refletir que “os homens fingem estar confortáveis com mulheres fortes, mas muitos preferiam que comêssemos batatas com os véus”. E assim as moças e senhoras da tradicional Abuh Dabi se cobrem da cabeça aos pés, muitas delas escondendo até Louis Vitton da última coleção de primavera por debaixo de suas burcas, abayas e nikabs nada fashionistas!<o:p></o:p></span></span></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; "><span style="color: black; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Sou avessa a discussões feministas, mas diante de tais paradoxos colocados no filme, fica impossível incitar questões como essa. Paradoxo é única palavra que encontro para caracterizar a capital dos </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Emirados_%C3%81rabes_Unidos" title="Emirados Árabes Unidos"><span style="color: black; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Emirados Árabes Unidos</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">, uma das cidades mais ricas do mundo, onde sua arquitetura respira símbolos e significados, como tecnologia x tradição, arranha-céus x mesquitas antiqüíssimas.</span></span></span></span></p></div><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_tmtU2itz5taiLPABzpAwqHdHz7Swu8N-DLNR80lksX1Y0jX-O4kfYl9Hrvsfkain422v4Y3lS1MVfwrNAtP-gMGqsRq2h04zmUJgvSqQqueMnolzqv_dICU8JwOadRVoAIfRrT1mct4y/s320/11683842_gal.jpg" style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 217px;" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5529939454760783890" /><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Voltar ao passado e buscar a si mesma é tarefa infinitamente prazerosa. Despeço-me do post (mas não do blog) citando my favorite girl Carrie: “A vida nos muda e nem tudo precisa ser igual para sempre, mas é bom às vezes voltar a ser quem éramos, como reviver nem que seja dois dias num antigo lar...” . Muito bom perceber que me sinto bem à vontade aqui.</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 21px;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 16px;"> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; text-align:justify;line-height:normal"><span style="color: black; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Lar doce lar...</span></span></span></span></p></span></span></span></span></div></div>Carolina Vasconceloshttp://www.blogger.com/profile/00340582133551280313noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1650798814992471361.post-70331416894525327502008-10-14T09:30:00.000-07:002008-10-15T14:11:40.125-07:00REPETIÇÃO"Vivemos num mundo massificado que nos impõe seus costumes e nos indentifica por nossas características mais superficiais. Nossas casas parecem iguais, nossas cidades parecem iguais, vemos os mesmos filmes, obedecemos à ditadura da moda, repetimos as opiniões impostas pelos meios de comunicação. Frequentemente nos sentimos perdidos em meio a toda essa repetição, sem mesmo nos darmos conta de que ansiamos por saber qual é o nosso lugar no mundo". *<br /><div align="justify"><br /></div><div align="justify"></div><div align="justify"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5257052098911497826" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjH1x752ASEPFay2P8mj7ZSv1ZWI2A8EzGHVWioGe8MFoPNVGtAYqyzXgoXKAjtEzzO8pqYR84tYfT-F3dP5utvmyE52oqUGLXuHx-Tfm-WM2s9iT7HyhaxVjQQprpDTSXpFyqYrkgcZHi/s320/miguel+etges.jpg" border="0" /> Foto: miguel etges, em <a href="http://www.flickr.com/">http://www.flickr.com/</a></div><div align="justify"></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">* NIVEN, David, Ph.D. Os 100 Segredos das Pessoas Felizes. Rio de Janeiro: Sextante, 2001. </div>Carolina Vasconceloshttp://www.blogger.com/profile/00340582133551280313noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-1650798814992471361.post-29505987293730233892008-07-14T07:01:00.000-07:002008-07-14T07:27:14.928-07:00ESPAÇO PÚBLICO<div align="justify"></div><div align="justify">Qualquer pessoa pode ter acesso ao espaço público, por isso é um ambiente que favorece o encontro social e facilita o desenvolvimento de múltiplas atividades, principalmente as culturais e de lazer. Muitas praças e parques propiciam também a recreação infantil e atividades esportivas, através dos seus playgrounds e quadras poliesportivas. </div><div align="justify"></div><div align="justify">Segundo Silvio Soares de Macedo, as praças são espaços de convívio onde todos os integrantes da família podem usufruir. “As crianças pequenas são levadas a playgrounds, crianças maiores e jovens vão jogar ou patinar, velhos vão jogar cartas ou bochas, cachorros são conduzidos por seus donos para o passeio diário”. (MACEDO, 1999, p. 77). Porém, conforme o autor, os hábitos urbanos começaram a se interiorizar com o advento da televisão, passando a fixar as pessoas mais dentro das suas casas. Assim, as ruas passam a ser ocupadas pela camada da população rejeitada pela sociedade.</div><div align="justify"> </div><div align="justify"> </div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5222873293610533794" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpgJTygz4yJxPEyfDH9Wyez6xBJiK2TH24UHEH4bsXxJiFUTtgIkaTjhsxLaFTOYHl087fm35vv3lcx2gpVcF1pRg1qVuX8do-HU6g4gmybEi_LfkQf3qnaj4TUnP7mQTikCwcb9mS-J0f/s320/00005.jpg" border="0" />Foto: Parque Trianon em São Paulo. Fonte: www.flickr.com, 23/10/2007.<br /><br />Por ser um espaço onde qualquer pessoa pode ter acesso, na nossa cultura, infelizmente, ele é comumente interpretado como “espaço sem dono” ou “espaço de ninguém”. Portanto, o espaço público gera medo e nele as pessoas mantêm-se afastadas uma das outras como forma de se proteger. Considerando os parâmetros de Hall, as pessoas procuram se distanciar umas das outras cerca de 3,50 à 7,50 metros, distância a qual “uma pessoa pode empreender uma ação de fuga ou defesa, se ameaçada”. (Hall apud OKAMOTO, 2002, p. 175).<br /><div align="justify"></div><div align="justify">Assim, a vida pública cotidiana das pessoas volta-se para os locais fechados ou para os espaços privados como os shoppings centers, entendidos forçadamente como semi-públicos. Nesse panorama, o automóvel exerce uma forte influência no ser humano em diversos aspectos. Além da sensação de status e beleza, ele desperta um caráter de segurança e privacidade. “O carro é como uma espécie de bolha protetora do indivíduo na cidade” (NUNES & BENICCHIO, 2004). É um espaço privado individual no espaço público, uma parte da casa que se leva para a rua. </div><div align="justify"></div><div align="justify">A utilização em exagero do carro nas cidades faz com que se diminua a quantidade dos espaços públicos nelas. Eles ocupam hoje em dia, segundo Nunes e Benicchio, 30% da área urbana na cidade de São Paulo por exemplo. “No lugar da praça, o shopping Center; no lugar da calçada, a avenida; no lugar do parque, o estacionamento; em vez de vozes, motores e buzinas”. (NUNES & BENICCHIO, 2004). </div><div align="justify"></div><div align="justify">Os menos favorecidos, as pessoas com nível social menos elevado, são os que mais sofrem com essa diminuição do espaço público e falta de equipamentos urbanos, pois para elas não há mais opção de lazer. </div><div align="justify"></div><div align="justify">Em contraposição a essa situação, cidades européias, como Copenhagen, na Dinamarca e Amsterdã, na Holanda, apóiam o uso de meios de transportes alternativos, entre eles a bicicleta. Essas cidades executam cada vez mais projetos de ampliação de ciclovias e bicicletários, em busca da cidadania, por uma cidade melhor e mais saudável. Dessa forma sobra mais espaço para as pessoas, pois essas cidades dão prioridade ao ser humano não aos automóveis. </div><div align="justify"> </div><div align="justify"> </div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5222872729316672690" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBKhMRaqI0lXh-jUImDS5F10URAtgh48wly8xlxiejWRT00KtPa7LyOpfTeZw9oH_wIltvhOznzcYVvZxkhtPoxJxLksDk6I1BhmXv1RtKEd2OLT_LshYFTZz3dBQqPzMR0WwjTl_53Pgi/s320/cimatti+2004-+flickr.jpg" border="0" /></div><div align="justify">Foto: Bicicletário em Amsterdã</div><div align="justify">Fonte: Cimatti (<a href="http://www.flickr.com/photos">www.flickr.com/photos</a>)</div><div align="justify"> </div><div align="justify"> </div><div align="justify"></div><div align="justify">Quanto menos se usa a cidade, mais ela se torna perigosa. “O isolamento leva ao sentimento de solidão. A repetição infinita dos mesmos pequenos rituais leva ao tédio”. (NUNES & BENICCHIO, 2004). Com o usufruto da cidade, o ser humano descobre relações e percebe melhor a paisagem. Só assim será possível sentir a cidade e absorver as coisas boas que ela tem a nos passar.</div><div align="justify">Estamos acostumados a ir e vir todos os dias pela cidade e esta parece não nos passar nenhum tipo de sentimento. Mal percebemos as edificações ao nosso redor. É bem capaz de não sabermos responder sequer qual é a cor da casa localizada à esquina da nossa rua. </div><div align="justify">Vários motivos contribuem para essa falta de sensibilidade para com a arquitetura. Entre eles está o isolamento atual das pessoas em espaços privados, conforme dito anteriormente. Assim, as pessoas vivem num lugar onde “o meio não é seu, o meio é para passagem”. (NUNES & BENICCHIO, 2004). Nós abandonamos a cidade na medida em que nos encontramos sempre fechados dentro dos nossos veículos ou em condomínios, e o fato de não usufruirmos dela acaba por privarmos de percebê-la e senti-la. </div><div align="justify"> </div><div align="justify"> </div><div align="justify"></div><div align="justify">BIBLIOGRAFIA: MACEDO, Silvio Soares de. Quadro do paisagismo no Brasil. São Paulo: Coleção Quapá, 1999./ OKAMOTO, Jun. Percepção Ambiental e Comportamento: Visão Holística da Percepção Ambiental na Arquitetura e na Comunicação. São Paulo: Editora Mackenzie, 2002./ NUNES, Branca & BENICCHIO, Thiago. Sociedade do Automóvel. São Paulo: Trabalho de Conclusão de Curso de Jornalismo da PUC, 2004.</div><div align="justify"><br />*fragmentos de Monografia "ARQUITETURA... UMA PAUSA PARA A EMOÇÃO", apresentada ao Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Tiradentes em 2007. Autoria: Carolina A. Vasconcelos </div>Carolina Vasconceloshttp://www.blogger.com/profile/00340582133551280313noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1650798814992471361.post-1487130502081918502008-07-05T06:14:00.000-07:002008-07-14T06:59:56.632-07:00"O padrão arquitetônico também segrega, separa, expulsa"<div align="justify"><br /></div><div align="justify">Infelizmente, há motivos para não possuirmos sensibilidade para com a arquitetura, uma vez que não há muita beleza nas ruas da maioria das cidades atuais e, numa análise mais profunda, até mesmo dentro das nossas casas. Portanto, preferimos nos tornarmos alheios à “feiúra” ao redor e assim passamos a incorporar a falsa sensação de que arquitetura não exerce influência sobre nossas mentes, conforme escreveu Alain de Botton: </div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify">"É para impedir a possibilidade de angústia permanente que podemos ser levados a fechar os olhos para quase tudo que nos cerca, pois nunca estamos longe de manchas de umidade e tetos rachados, cidades despedaçadas e estaleiros enferrujados. Não podemos permanecer indefinidamente sensíveis aos ambientes que não temos como melhorar - e acabar tão consciente quanto temos condições de ser. (...) talvez nos vejamos argumentando que, em última instância, não importa muito a aparência dos prédios, o que está no teto ou como a parede é tratada – confissões de desapego que se originam não tanto de uma insensibilidade ao que é belo quanto do desejo de afastar a tristeza que teríamos de enfrentar ficando expostos às muitas ausências de beleza. (BOTTON, 2007, p. 13). </div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify">Será que a justificativa encontra-se na escassa presença dos arquitetos na elaboração dos projetos arquitetônicos, em detrimento dos profissionais das engenharias? Mais uma vez acabamos por adentrar numa questão que merece reflexão, pois, é fato que, no Brasil, muitas edificações não nascem do pensamento de arquitetos, mas, por outro lado, parece que a afirmativa para esse questionamento se tornou uma fuga da real responsabilidade que esses profissionais se recusam em assumir. </div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify">Parafraseando Fernandes, é preciso recuperar a essência da arquitetura, pois devido a questões de caráter socioeconômico, a profissão perdeu seu significado cultural e ideológico. “Muitas vezes, a arquitetura é utilizada como marketing, utilizando diversos artifícios que despertem a atenção, que causem impacto, independente do seu nível intelectual” (FERNANDES, 2006, p. 15).</div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify">Infelizmente, a fim de causar impacto e chamar atenção, os arquitetos contemporâneos exageram do sentido da visão, através da imagem visual nas grandes metrópoles. Assim, as edificações “decidem mal-humoradamente não considerar seus vizinhos e gritar caoticamente por atenção, como amantes ciumentos e enraivecidos”. (BOTTON, 2007, p. 178). </div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify">Isso justifica o uso abusivo dos vidros reflexivos, dos metais, enfim, dos materiais brilhosos nos arranhas céus, fazendo com que se desperte a atenção logo no primeiro momento. É muita luz, muito brilho e muita poluição visual. O arquiteto Juhani Pallasmaa, em entrevista à revista Viver Cidades, declara que "a luz é uma coisa boa mas, assim como a água, quando em excesso, aniquila. Meus olhos não suportam o excesso de luminosidade, por isso, procuro sempre a sombra. E vivo num país sombrio. Como observou Louis Kahn, a pessoa que deseja ler um livro, procura a janela". (Pallasmaa apud Revista Viver Cidades n. 18, s/data, p. 4). </div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify">Esses prédios, que de certa forma acabam forçando um encantamento, na verdade não são convidativos, muito pelo contrário, eles nos repelem. Pallasmaa ainda garante que as coisas mais importantes da vida se fazem de olhos fechados (sonhar, escutar música, beijar...), e por isso critica fervorosamente o abuso da imagem visual da arquitetura atual. </div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify">"A arquitetura de hoje se descuidou dos sentidos, mas não só isso que explica sua desumanidade. Ela não é feita para as pessoas. Tem outros objetivos, alheios ao uso pelos cidadãos. De tal modo que a Arquitetura se tornou uma arte visual. E, por definição, a visão te exclui do que estás vendo. Vê-se desde fora, enquanto que a audição te envolve no mundo acústico. Nesta linha de raciocínio, a Arquitetura deveria envolver através da tridimensionalidade. O tato nos aproxima do tocado. Por isso, uma arquitetura que enfatiza a visão nos deixa 'fora de campo'”. (Pallasmaa apud Revista Viver Cidades n. 18, s/ data, p. 2).<br /></div><p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5219518629687861154" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZzj-Qb8adqF5CxiK3yaH4IQLOJU0plDbzH4SvSWYN13opq9eRMn9R-8eWBJt4hstf7e_gxnqoa4OlbuQ9n_Wq8pXQgDfs2kf1xsnDFLtgXbX1cHnpSXNl7skpEv4QA9611xk00Y5FuiBA/s320/01.jpg" border="0" />Foto 43: Edifício E-Tower “Gritando” por Atenção. Fonte: <a href="http://www.arcoweb.com.br/">http://www.arcoweb.com.br/</a> </p><p>Citemos o Edifício E-Tower, situado na Vila Olímpia, junto à marginal Pinheiros, na cidade de São Paulo, projeto assinado pelo escritório Aflalo & Gasperini Arquitetos. </p><p align="justify">Chama atenção por ser monumental em todos os seus aspectos, característica atualmente buscada de maneira até incessante, na arquitetura contemporânea, o que se constitui no reflexo de uma cultura globalizada e consumista. Segundo Pallasmaa, atualmente “tudo tem que ser rápido e instantâneo. Ademais, há um excesso de todas as coisas. Sobretudo de informação. Se quiseres angariar atenção, tens que falar alto”. (Pallasmaa apud Revista Viver Cidades, n. 18, s/data, p. 3). </p><p align="justify">E o edifício aqui parece “gritar”. E não se conforma em fazê-lo uma só vez, e por isso o faz três vezes.<br /><br />Primeiramente causa impacto aos olhos seu excesso de luz, devido à película de vidro espelhado e granito polido que revestem todo o edifício, exagerando assim, do sentido da visão, pois, como foi dito, segundo Pallasmaa, a imagem visual é a que causa um impacto mais imediato e instantâneo. </p><p align="justify">Devido à sua escala proporcional e, até mesmo, exageradamente maior que a escala humana, o edifício de 148 metros de altura, causa um impacto ainda maior, num segundo momento. Ele consegue ser imponente mesmo frente às edificações do entorno, que já possuem uma escala predominantemente maior do que a do ser humano. Seu hall de entrada possui uma altura superior a três pés direitos com, 10 metros, o que dar um ar de sofisticação e imponência, comum às obras contemporâneas do séc. XXI., inspiradas inconscientemente na arquitetura clássica romana, que, segundo Zevi, é um estilo que “serve para os interiores (...) em obras que impressionam pela grandeza e pelas dimensões, mas não comovem pela inspiração; obras quase sempre frias, onde não nos sentimos em casa”. (ZEVI, 1918, p. 70). </p><p align="justify">Em terceiro lugar, o edifício chama a atenção pelo diálogo que faz entre seus volumes escalonados, aguçando o sentido do tato, que nos permite a noção de tridimensionalidade. </p><p align="justify">Contudo, este é apenas um dos tantos edifícios que hoje em dia são cada vez mais comuns. Infelizmente, essas edificações são vistas por nós como o símbolo do progresso e riqueza das grandes metrópoles. Apesar de obterem seu devido valor arquitetônico, pois o projeto foi premiado pela Asbea, na categoria “edifícios de serviço” (Revista Projeto Design n. 322, 2006), e até urbano, pois “Os autores criaram uma generosa praça no recuo frontal, dividindo espaço com um espelho d’água” (<a href="http://www.arcoweb.com.br/">http://www.arcoweb.com.br/</a>, 24/11/2007), o seu excesso nas cidades causa opressão. </p><p align="justify">Edificações como esta impõe uma “seleção natural” que afasta grande público, ditando quem deve ou não adentrá-lo. Não é qualquer pessoa que se sente à vontade para tal. Antes disso, o indivíduo chega a se questionar se está “à altura” daquela edificação, se está mesmo bem vestido ou se tem poder aquisitivo suficiente.</p><p align="justify">Conforme explicou Pallasmaa, é preciso saber usar da escala. As antigas catedrais, por exemplo, “falavam alto”, mas além de impressionar, te convidavam a entrar e proporcionavam um encontro íntimo consigo mesmo. (Pallasmaa apud Revista Viver Cidades n. 18, p. 3).</p><p align="justify"><strong>fragmentos de Monografia "ARQUITETURA... UMA PAUSA PARA A EMOÇÃO", apresentada ao Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Tiradentes em 2007. Autoria: Carolina A. Vasconcelos.</strong></p><p align="justify">BIBLIOGRAFIA: BOTTON, Allain de. A Arquitetura da Felicidade. Rio de Janeiro: Rocco, 2007./ FERNANDES, Patrícia de Aguiar. Ser Arquiteto: Um Resgate de Sua Essência. Aracaju: Monografia apresentada ao Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Tiradentes, 2006./ Revista Viver Cidades, n. 18, sem data./ ZEVI, Bruno. Saber Ver a Arquitetura. São Paulo: Martins Fontes, 1918./ Revista Projeto Design, 322. Dezembro, 2006./ <a href="http://www.arcoweb.com.br/arquitetura">www.arcoweb.com.br/arquitetura</a>, 24/11/2007, 19h.</p><p align="justify">"O padrão arquitetônico também segrega, separa, expulsa" (CARLOS, Ana Fani A. A Cidade. São Paulo: Contexto, 2007, p. 21)</p>Carolina Vasconceloshttp://www.blogger.com/profile/00340582133551280313noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1650798814992471361.post-86135463241017856582008-07-03T11:44:00.000-07:002008-07-03T12:22:50.880-07:00O Tempo e O Ritmo<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxcqJWMwbvYn2Wn5x9J3fzpYF_9vz3vV5lL1RZgcR1sdJZCpSClloKZCv7iutJ5QjZw5FJ-Ch67jBk5-sDoMXkRQk-LDkrnzCyiDx9AsA7gz05xsT2ffoOUz4Uj7kz6OrbpUP3hPqU0ofp/s1600-h/2248937643_5337d43b9e_o.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5218869600973202162" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxcqJWMwbvYn2Wn5x9J3fzpYF_9vz3vV5lL1RZgcR1sdJZCpSClloKZCv7iutJ5QjZw5FJ-Ch67jBk5-sDoMXkRQk-LDkrnzCyiDx9AsA7gz05xsT2ffoOUz4Uj7kz6OrbpUP3hPqU0ofp/s320/2248937643_5337d43b9e_o.jpg" border="0" /></a> <div>Fonte: <a href="http://www.flickr.com/photos/todojuanjo/2248937643/sizes/o/">http://www.flickr.com/photos/todojuanjo/2248937643/sizes/o/</a></div><br /><div></div><br /><div>Cito trecho do Livro "A Cidade"*, de Ana Fani A. Carlos:</div><br /><div></div><br /><div>"A música 'Sinal Fechado' de Paulinho da Viola, expressa bem a questão do tempo no cotidiano dos habitantes da cidade.</div><div></div><br /><div>_Olá, como vai?</div><div>_Eu vou indo e você, tudo bem?</div><div>_Tudo bem, eu vou indo, correndo. Pegar meu lugar no futuro, e você?</div><div>_Tudo bem, eu vou indo em busca de um sono tranqüilo, quem sabe?</div><div>_Quanto tempo...</div><div>_Pois é, quanto tempo...Me perdoe a pressa.É a alma dos nossos negócios...</div><div>_Qual, não tem de que. Eu também só ando a cem.</div><div>_Quando é que você telefona?Precisamos nos ver por aí.</div><div>_Pra semana, prometo, talvez nos vejamos, quem sabe?</div><div>_Quanto tempo...</div><div>_Pois é, quanto tempo...Tanta coisa que eu tinha a dizer mas eu sumi na poeira das ruas</div><div>_Eu também tenho algo a dizer mas me foge a lembrança</div><div>_Por favor, telefone, eu preciso beber alguma coisa rapidamente pra semana...</div><div>_O sinal...Eu procuro você...</div><div>_Vai abrir!!! </div><div>_Vai abrir!!!</div><div>_Eu prometo, não esqueço, não esqueço</div><div>_Por favor, não esqueça</div><div>_Adeus... </div><div>_Adeus...</div><br /><div></div><div></div><div>O Sinal dá a idéia do tempo e do entendimento sobre o tempo. O semáforo é o símbolo da cidade de hoje, do seu ritmo febricitante, dos signos que emitem ordem. De um tempo social diferencial construído por relações produtivistas. O decurso de tempo entre o 'verde-amarelo-vermelho' marca o tempo da conversa, do relacionamento com o outro. Impõe o corre-corre, subtraindo do tempo a vida, no cotidiano do cidadão da grande cidade. O tempo passa a mediar a vida das pessoas, do seu relacionamento com o outro, uma relação coisificada, mediada pelo dinheiro e pela necessidade de ganhá-lo. 'TIME IS MONEY'.</div><div>O ritmo da música dá-nos a sensação do 'ritmo da vida' e as pessoas se relacionam pelo tempo de duração da mudança do 'verde-amarelo-vermelho'.</div><div>O ritmo da cidade, esse tempo-duração, marcade tal modo a vida das pessoas que estas perdem a identificação com o lugar e com as outras pessoas. A duração é determinada por um tempo que tem a dimensão de produzir-se social e historicamente, diferente do tempo biológico que é determinado pela natureza.</div><div>Na realidade, essa noção de tempo, que permeia a vida de relações, alude à situação do homem no mundo moderno, conflituosa e contraditória."</div><br /><div></div><br /><div></div><div>*Carlos, Ana Fani Alessandri. A Cidade. São Paulo: Contexto, 2007.</div>Carolina Vasconceloshttp://www.blogger.com/profile/00340582133551280313noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1650798814992471361.post-71724700770641494032008-06-30T14:20:00.000-07:002008-07-01T09:14:45.406-07:00Aqui Jás Uma Obra Modernista<div align="justify">“Quando a especulação imobiliária decide o que deve ser mantido.<br />Quando a especulação imobiliária decide o que é histórico.<br />Quando a especulação imobiliária define nossa cultura.”<br />(Danielle Menezes)<br /><br /></div><p align="justify"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5217792926627456258" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbPUt3pJgfF2Z7C8rRO1IQxBA3xQvMic95RRjo0YVBAQwkIyKyvVx9gysN98pWa-nEL46xdCtcv0R9_aVW4Il9nqyUtbnm9YmGwkYdDTN2VDKw5WRz1RZ2mnsKsWhe0bbNkBHkFR6C-eXV/s320/IMG_8786.jpg" border="0" /><br />E a “evolução” continua a roubar nossa história e cultura, não permitindo que todos conheçam a sua própria cidade. O trânsito apressado não nos permite que olhemos para o lado e desta forma vamos perdendo a oportunidade de conhecer e admirar preciosidades. Quem consegue observar uma casa com calma, ver um detalhe em algum prédio, ou até mesmo observar o encanto das arvores em uma praça? É provável que muitos sequer conhecessem esta residência, pela qual hoje estamos de luto, chorando a sua morte. Ela representava um grande exemplar da arquitetura moderna, tão divulgada por Oscar Niemeyer. Sua beleza e singularidade às vezes encobertas pelo seu amplo jardim era alvo de admiração aos mais sensíveis transeuntes que por ali passavam. Beleza esta que só será possível, agora, vislumbrar em fotografias. É com tristeza que vou preparando meu álbum, a fim de mostrar aos meus netos, aquilo que um dia foi este exemplar da história da nossa cidade... NOSSA cidade! </p><p align="justify">(por Danielle Menezes e Carolina Vasconcelos – texto retirado de panfleto distribuído no dia 26/06/2008, quando pessoas se reuniram para manifestar seu descontentamento frente ao acontecido).<br /><br /></p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5217793935097525970" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzEJykp54Z1nCybof6tH3Kh9-hh3CR4DxyISvkOaI8MYs5HO-uaorCIVGa5eIpRRB1AfEYN7aQQuzzUKCNcWA4U5l3cHjnbsD5r3js_xhIWTLl0xXD8mlo6PjQe5lS44YFYR-wvXkmnq-4/s320/IMG_8954.jpg" border="0" /> <p align="justify">Foto do “LUTO”<br /><br />Pilotis, planta livre, janelas em fita, espelhos d´água, colunas em “V” e um jardim exuberante de cuidadoso apuro são elementos que não mais se vê por aqui.<br />Tudo isso nos foi arrancado de uma vez só, em poucas horas.<br />Muitas vezes é preciso perder para poder valorizar, mas pena que em algumas delas sejam tarde demais para se fazer algo.<br />Me entristece bastante saber que ela não está mais ali compondo a paisagem do meu caminho pro trabalho. Me enfurece saber que serão construídas em seu lugar duas torres que provavelmente não será de um apuro arquitetônico a ponto de acalentar a dor.<br />Preconceito? Talvez... mas eu aposto que a perda foi irrecuperável.<br />LUTO!<br /><br /></p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5217794241018485346" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmnYO2JL6kTYoeGmDXBVaLqKbE121RthjZEtrK30va9NsXRuTnDUEaxyLAACx4l0F5G1sIYr7SvI05p_W_InSVIeRqYFj4p3BNKisZfsouvFNppA8XJD5u1Mp4BMOZWHgS95YPQWxMttLa/s320/ATgAAADlMf_uLzVqhiU-an16nForfRPKoBrnO4k8-VmAnxZKV_vhJt-nfK781aIOpImnmB8tQ8e9TVsATck8MKlrkn1kAJtU9VCkyt5sAZN1WssnaG_YMfK4iBH-ng.jpg" border="0" /> Salve essa foto para mostar para os netos! <p>...</p>Carolina Vasconceloshttp://www.blogger.com/profile/00340582133551280313noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-1650798814992471361.post-87075611784011710022008-06-23T10:08:00.000-07:002010-10-20T03:53:15.868-07:00O Silêncioantes de existir computador existia tevê<br />antes de existir tevê existia luz elétrica<br />antes de existir luz elétrica existia bicicleta<br />antes de existir bicicleta existia enciclopédia<br />antes de existir enciclopédia existia alfabeto<br />antes de existir alfabeto existia a voz<br />antes de existir a voz existia o silêncio<br /><br />o silêncio<br />foi a primeira coisa que existiu<br />um silêncio que ninguém ouviu<br />astro pelo céu em movimento<br />e o som do gelo derretendo<br />o barulho do cabelo em crescimento<br />e a música do vento<br />e a matéria em decomposição<br />a barriga digerindo o pão<br />explosão de semente sob o chão<br />diamante nascendo do carvão<br />homem pedra planta bicho flor<br /><br />luz elétrica tevê computador<br />batedeira, liquidificador<br />vamos ouvir esse silêncio meu amor<br />amplificado no amplificador<br />do estetoscópio do doutor<br />no lado esquerdo do peito, esse tambor<br /><br />(Carlinhos Brown / Arnaldo Antunes)<br /><br /><div style="text-align: center;">...<br /></div><br />Antes de existir tanta coisa existia várias outras coisas...<br />E me parece que antes de tudo isso a gente era mais "gente", mais ser humano, mais sentimento...<br />Menos tecnologia, menos ganância, menos distâncias.<br />Menos sons, menos stress, mais vento soprando, mais pássaros cantando.<br />Mais mãe, mais pai, mais filho. Menos babá, menos televisão, mais almoço, mais jantar, mais domingo no parque.<br /><br />Que saudade de um tempo que nem vivi...Carolina Vasconceloshttp://www.blogger.com/profile/00340582133551280313noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1650798814992471361.post-49094503163452821342008-06-19T14:37:00.000-07:002008-06-19T17:10:55.900-07:00Sergipe é o país do forró e Aracaju a capital da qualidade de vidaDedico aos meus amigos jovens arquitetos...<br /><br /><div align="justify"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5213710956933642674" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJO2vOAd1Z4L6-p4Ty8KrQyT1rQ0Cqmwxlv4ZD94cgUYbSk8IJYMsercb1HU-eX7O3y-o3_Ggf5UF7sh7AzPRIkx0CHwTg1ZsxdoOBx5y675-6_016NYersWvotw7dcfoH6ypp0yRgMzAA/s320/m%C3%A1rio+luna.jpg" border="0" /> foto: Mário Luna (<a href="http://www.flickr.com/photos/10972791@N05/1221944731/">http://www.flickr.com/photos/10972791@N05/1221944731/</a>)<br /><br />Cito trecho da reportagem cedida por Jean-Lois Cohen* à Revista Projeto Desing, janeiro 2008, quando lhe foi perguntando qual recomendação ele daria aos jovens arquitetos brasileiros.<br /><br />“A mensagem a ser transmitida é a atenção contra a rápida assimilação da arquitetura das revistas e difundida pelas mídias. O dinamismo, a criatividade e a inventividade presentes nas cidades brasileiras deverão alimentar as respostas específicas. O importante é que os arquitetos sejam primeiramente observadores. O que fez de Le Corbusier um grande arquiteto foi sua capacidade de observar - para, por vezes, logo em seguida opor-se. Eu ainda diria que a arquitetura é uma cultura de projeto, mas também um conhecimento, e ainda a construção de um saber visual estrutural sobre a cidade, uma observação que os brasileiros devem fazer frente à sua porta, antes de pensar nos grandes mestres nacionais ou nas figuras da atualidade”.<br /><br />Eu, enquanto jovem arquiteta que sou, aqui comigo, observo....observo...observo... e acabo sendo contrária a milhões de coisas e ocorrem em minha linda e pacata cidade de muitos festejos de São João.<br /><br />Das duas afirmações muito difundida (com certo exagero até) que intitulam o post, concordo plenamente com a primeira. Sergipe me parece mesmo, entre esses meses de junho e julho, um país, onde seus municípios se configuram como cidades-estados, cada um com suas características culturais particulares fortemente identificadas quanto às festas típicas. Uma beleza! Muita música e comidas deliciosas que nos fazem esquecer dos problemas e de repente até veneramos alguma figura ilustre como o responsável por tudo. (!)<br /><br />Mas e Aracaju? Será mesmo esta a capital da qualidade de vida? Será que qualidade de vida se resume a pegar um carro e ir até ao calçadão mal cheiroso da 13 de julho fazer atividade física? Ou será que significa ir morar frente à praia, onde se despejam o próprio esgotamento sanitário?<br /><br />Só no nosso país mesmo... Pois é, somos referência simplesmente porque a maioria das cidades é, de longe, muito pior!<br /><br />Aqui, a nossa frota de veículos automotores ainda não conseguiu poluir tanto o ar, as ruas ainda não são tão inseguras, e de quebra ainda podemos nos banhar em águas que ainda não são totalmente poluídas. Lamento informar que tal situação tem seus dias contados. E explico o por que:<br /><br />Mensalmente são licenciados na cidade cerca de 500 veículos (imagina o transito daqui a 3 anos! E imagine agora a qualidade do ar!). Nós aracajuanos, cada dia que passa deixamos de utilizar nossos espaços públicos para nos trancafiar em condomínios fechados ou em shoppings centers por exemplo. Se nós, cidadãos, deixamos nossas ruas às moscas quem tomará conta delas? Quanto à poluição em nossas praias, repito que nossas águas ainda não estão com perda total, mas em algumas localidades como na Coroa do Meio e na Atalaia não é aconselhável o banho. E o que se espera de uma praia que está recebendo todos os dejetos da Zona de Expansão na falta de uma rede de tratamento? Diga-me você...<br /><br />Pois bem, são apenas observações de uma jovem arquiteta.<br /><br />* Cohen é historiador e crítico de arquitetura, professor de história da arquitetura no Instituto de Belas-Artes da Universidade de Nova York e na Universidade Paris 8, ex-diretor do Instituto Francês de Arquitetura. </div>Carolina Vasconceloshttp://www.blogger.com/profile/00340582133551280313noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-1650798814992471361.post-20763772627122685872008-06-13T09:30:00.000-07:002008-07-01T12:13:44.159-07:00Muito Prazer!<div align="justify"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5211408163770734082" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimrgHa7qWwajhw7XL_oKeUPXGmAhjCAhYIRQCgVSwgvRyQlquwVAp-8C8C7Tp415qq_t2vqpx-nBtm1BhHgfeN6aeiOcCkXmW_mZ05W6fNbNoAATLwRauqe5vyipbXHGDuBB5aXEps4fMA/s320/02.jpg" border="0" />Para uma estréia de classe, nada mais adequado do que escolher um assunto à altura.</div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify">Nessa última semana chegou aos cinemas brasileiros Sex and The City, longa que se constitui na continuação de uma das séries mais bem sucedidas da tv. Tal assunto reúne de uma só vez minhas grandes paixões: Cinema, Moda, Cidades, Comportamento, Relações, Amizade e Amor.</div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify">...Love... Palavra sempre bastante citada por Carrie Bradshaw... A busca, a espera, a conquista, as conseqüências... Numa cidade como New York, lugar símbolo do capitalismo, será que é possível se encontrar o amor verdadeiro? </div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify">Bem...acredito que o amor verdadeiro possa ser descoberto em qualquer lugar, seja no boteco da esquina ou na mais romântica cidade do mundo Veneza. Mas convenhamos que a configuração da maioria das cidades atuais não facilita as coisas! </div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify">As distâncias são cada vez mais longas... o tempo cada vez mais curto... e o trânsito... tsc... cada vez mais caótico. Onde estava o tempo que deixei aqui? Era para brincar com o Brady...? E aquele outro que era para fazer sexo com o Steve...? Droga! Acho que perdi no trânsito... ou fazendo hora extra pro trabalho... (Tais frases encaixariam perfeitamente na trama, na voz da ocupadíssima executiva Miranda). </div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify">Por trás de todo o glamour do filme, podemos ver que as relações estão se tornando um negócio, mesmo quando se trata de alguém tão sonhador e passional, como a protagonista. </div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify">Esse é o modo de vida que se leva no mundo globalizado em que vivemos, onde o tempo parece acelerado e a cidade com um ritmo agressivo e até mesmo desumano. </div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify">Mas as grifes... a moda... o status... o glamour... ah! Isso encanta! Quem não queria morar numa cobertura ao lado do Mr. Big? Qual mulher não se idealiza, pelo menos por um momento, nesse vestido de noiva assinado Vivienne Westwood ? O sangue do consumismo corre em nossas veias... </div><div align="justify"> </div><div align="justify"> </div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5211409817333143074" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhozDNfARI9f1ehLlYIrjJnivx65ag7Mb_okzBc-6CMC5CstGmYBN4NTbtbdga25rJV0_hLf6CuZXO-PNnsrQvqnmjkPMNxdwnikqxOXK63QPjmN5DdVt2UI59P_OKaTbTqZBjv5vojiImg/s320/01.jpg" border="0" /></div><br /><br /><br />Mas, como disse Carrie, nada é para sempre, os sonhos mudam, as tendências vêm e vão, mas a amizade... nunca sairá da moda.<br /><br />Recomendo às meninas mudarem-se para Paris, onde tudo ao redor é ainda mais fashion e a cidade mais humanizada...Carolina Vasconceloshttp://www.blogger.com/profile/00340582133551280313noreply@blogger.com2